terça-feira, 25 de outubro de 2011

Grávida faleceu durante trabalho de parto

A grávida de 37 anos tinha dado entrada no Hospital de Aveiro e já estava em processo de dilatação, quando adormeceu. Ou, assim pensou o marido, que a acompanhava. Passado uma hora, um enfermeiro deu o alerta para a anomalia da situação. Afinal, a grávida não tinha adormecido, mas tinha falecido.
Esta situação deu origem a dois processos. Por um lado, a Inspecção Geral das Actividades em Saúde está a investigar os factos, alegadamente já tendo instaurado processos disciplinares a dois enfermeiros. Por outro lado, o Ministério Público está a investigar a situação no âmbito de um processo-crime, que se encontra em fase de inquérito.
O que estará em causa na situação descrita é a conduta dos dois enfermeiros que estavam de serviço na data dos factos. Na realidade, a grávida deveria ter estado sujeita a vigilância do seu estado de saúde, que no caso terá falhado. A mulher estaria ligada a um cardiotocógrafo, que, segundo os enfermeiros, não terá funcionado. Aquele aparelho deverá auxiliar no acompanhamento do estado de saúde da grávida, mas não o deveria substituir.
Caso chegue à fase do julgamento, o tribunal terá de decidir se a conduta dos enfermeiros constituiu má prática clínica.

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